JUSTIFICATIVA
No Brasil em 2011 a
insuficiência cardíaca congestiva cardíaca (ICC) constitui a principal causa de
hospitalização no sistema único de saúde, a incidência foi estimada em 400 mil
casos por ano, por conta de tais índices preocupantes e com fins avaliativos da
disciplina de biofísica apresentamos o seminário cujo tema específico é
insuficiência cardíaca congestiva também como insuficiência cardíaca ou
insuficiência ventricular esquerda.
OBJETIVO
Identificar, reconhecer e repassar para o público
alvo, as bases teóricas da insuficiência cardíaca congestiva que se refletem
sobre a etiologia, epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e
tratamento, que denotam conhecimento científico, aguçando nos acadêmicos o
desejo pela busca do conhecimento tendo como base os princípios da ciência sob
o ponto de vista ético.
INTRODUÇÃO
O
sistema cardiovascular é um sistema fechado de tubos, responsável por
distribuir o sangue com oxigênio e nutrientes para todos os órgãos vitais;
recolher resíduos, dióxido de carbono e calor, garantindo a homeostase ao
organismo. A insuficiência Cardíaca Congestiva é simplesmente a falha do
coração em desempenhar essa função corretamente.
O
coração possui internamente quatro camâras que recebem e bombeiam o sangue:
duas superiores denominadas átrios direito e esquerdo e duas inferiores,
ventrículos direito e esquerdo.
O
ventrículo direito envia o sangue desoxigenado para o tronco pulmonar, nas
artérias pulmonares que transportam o sangue aos pulmões até os capilares
pulmonares, desses para as veias pulmonares que trazem o sangue oxigenado até o
átrio esquerdo no coração.
O
átrio esquerdo recebe o sangue oxigenado e envia-o para o ventrículo esquerdo
que, através da aorta, impulsiona o sangue aos tecidos corporais, pelas
artérias, arteríolas e capilares. A Insuficiência Cardíaca Congestiva ocorre
quando o fluxo de sangue saindo do coração (sístole cardíaca) reduz, ou então
quando os fluidos se acumulam atrás dos ventrículos que falham, ou ambos.
A
medicina tem formas diferentes de classificar a Insuficiência Cardíaca.
Capítulo
I - Etiologia
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica
de longo prazo, embora possa, às vezes, se desenvolver repentinamente pode
afetar apenas um dos lados do coração, lado direito ou esquerdo. São as
chamadas insuficiência cardíaca direita ou esquerda. Cada vez mais, ambos os
lados do coração estão sendo afetados.
A insuficiência cardíaca está presente quando
há as seguintes alterações: O músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o
sangue para fora do coração adequadamente. Esta é a chamada insuficiência cardíaca
sistólica. Os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue
facilmente. Esta é a insuficiência cardíaca diastólica.
Ambos problemas significam que o coração não
consegue mais bombear sangue suficiente rico em oxigênio para o resto do corpo,
especialmente quando você se exercita ou está ativo. Como a função de
bombeamento do coração está comprometida, o sangue pode retornar a outras áreas
do corpo, causando acúmulo de líquido nos pulmões, fígado, trato
gastrointestinal, braços e pernas. Consequentemente falta oxigênio e nutrientes
para os órgãos, prejudicando e reduzindo sua capacidade de trabalhar
adequadamente.
Possivelmente, a causa mais comum de
insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), um estreitamento
dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao coração.
Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não
cardíacas. Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave
e o choque elétrico de alta voltagem. Sendo uma condição crônica, gera a
possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada,
às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.
As principais causas de insuficiência cardíaca
são as que se seguem: Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A
causa mais freqüente é a doença ateroesclerótica do coração. Doenças que exigem
um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou
na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à
Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. Doenças pulmonares
como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e
eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao
coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congênitas do
coração.
A insuficiência de válvulas (quando não fecham
bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das
cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso
de oferta. As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam
conforme a natureza do estresse ao qual o coração é submetido, da sua resposta,
bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido.
O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do
direito, mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente. Isso explica
a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios,
terminando pela falta de ar mesmo em repouso. A pessoa pode acordar durante a
noite devido à falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a
dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais
grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e
que termina em morte se não tratado de urgência.
Capítulo II - Epidemiologia
Dados
Epidemiológicos da Insuficiência Cardíaca Congestiva no Brasil referente ao ano
de 2011.
A
incidência da Insuficiência Cardíaca (IC) é estimada em 400 mil casos novos por
ano. Sua prevalência aumenta em relação direta com a idade – 1% a 2% em pessoas
entre 50 a 60 anos de idade, ultrapassando 10% na faixa etária igual ou acima
de 80 anos. O prognóstico é ruim: 30% de mortalidade em um ano, aumentando para
60% a 70% em cinco anos. O “Framingham
Heart Study” demonstrou que aproximadamente 50% das mortes na IC são
súbitas, o que foi confirmado pelos recentes ensaios, e a outra metade morre em
decorrência de falência ventricular progressiva.
O
incremento da habilidade de identificar a disfunção ventricular assintomática e
sua natureza progressiva levou recentemente a uma redefinição da IC nas
diretrizes do “American College of
Cardiology” e da “American Heart
Association”. Essa nova classificação – A, B, C e D – enfatiza um grande
número de pacientes sob risco e encoraja os clínicos implementarem estratégias
de tratamento semelhantes àquelas utilizadas para pacientes assintomáticos, mas
com fatores de risco para doença arterial coronária (DAC).
Estágio
A – pacientes de alto risco para IC, mas sem cardiopatia estrutural.
Estágio
B- presença de doença cardíaca estrutural, mas sem sinais e sintomas de IC
Estágio
C – presença de cardiopatia estrutural e sinais e sintomas de IC.
Estágio
D – sintomas refratários ao tratamento ótimo.
A
disfunção ventricular assintomática constitui um grupo importantíssimo para
identificação e tratamento, sendo sua prevalência na comunidade cerca de 2,4%.
Os novos paradigmas de tratamento enfatizam o manejo farmacológico do estágio
B. Dados adicionais de coorte do “Framingham
Heart Study” chamaram a atenção para o caráter letal da disfunção
ventricular assintomática ao longo do tempo. Depois do diagnóstico inicial, a
sobrevida em dez anos é de 35% para os pacientes com fração e de ejeção do
ventrículo esquerdo (FEVE) entre 40% e 50%; quando a FEVE cai abaixo de 40%, a
sobrevida média é de somente 25%. Sendo assim, estratégias de reduções futuras
na morbidade e na mortalidade da IC estão centradas na identificação precoce
dos portadores de disfunção ventricular assintomática e na implementação da
terapêutica antes do desenvolvimento dos sinais e sintomas. No Brasil, a IC
constitui a principal causa de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS)
entre as doenças cardiovasculares – 39% na faixa etária de 20 a 59 anos e 70%
na faixa etária acima de 60 anos, custando cerca de 200 milhões de reais anuais
aos cofres públicos. Os alvos mais importantes na prevenção primária da IC são
o diagnóstico e o tratamento da DAC, da hipertensão arterial sistêmica e do
diabetes.
A
prevenção secundária está centrada no empenho em diagnosticar e tratar a
disfunção ventricular assintomática nos estágios precoces da doença. O
tratamento farmacológico com os agentes que reduzem a mortalidade constitui o
objetivo maior do tratamento. Nesse sentido, os inibidores da enzima conversora
da angiotensina, os betabloqueadores, os bloqueadores dos receptores da
angiotensina, os betabloqueadores, os bloqueadores dos receptores da
angiotensina II e a espironolactona formam a base da terapêutica clínica.
Capítulo III - Fisiopatologia
Insuficiência cardíaca congestiva
(ICC), também conhecida como
insuficiência ventricular esquerda ou somente insuficiência cardíaca, é uma
condição fisiopatológica na qual o coração encontra-se incapacitado de bombear sangue a uma taxa ideal
para atender às necessidades dos tecidos metabolizadores.
Quando esta condição ocorre, há uma
diminuição na taxa de envio de sangue para o organismo, com consequente redução
da oxigenação dos tecidos, causando falhas em diversos processos do organismo,
como deficiente remoção de água, sal e impurezas da corrente sanguínea.
A sobrecarga do coração faz com que o mesmo acelere seus
batimentos na tentativa de compensar a falta de oxigênio tecidual. Como
resultado, ocorre edemaciação dos vasos sanguíneos, ocorrendo alteração do
equilíbrio entre os líquidos intra e extravascular, com consequente migração do
líquido intravascular para os tecidos circunjacentes. Este último, juntamente
com a diminuição do fluxo sanguíneo contínuo e o fluxo reverso de sangue são os
principais fatores causadores do edema pulmonar e da edemaciação dos membros
inferiores e região abdominal que comumente acompanham da ICC.
Em
muitos estados patológicos, o início da insuficiência cardíaca é precedido de
hipertrofia cardíaca, a resposta compensatória do miocárdio ao aumento do
trabalho mecânico.
O
sistema cardiovascular mantém a pressão arterial e a perfusão dos órgãos vitais
na presença de uma carga hemodinâmica excessiva ou de um distúrbio na
contratilidade do miocárdio por meio de vários mecanismos. Os mais importantes
são:
·
Mecanismo de Frank-Starling. O aumento da
pré-carga que ocorre na dilatação (e, como consequência, o aumento das pontes
transversais no interior dos sarcômero) ajuda a manter o desempenho cardíaco
por meio do aumento da contratilidade.
·
Alterações na estrutura do miocárdio, que
compreendem o aumento da massa muscular (hipertrofia) com ou sem dilatação das
câmaras cardíacas. Nessa alteração, a massa do tecido contrátil está aumentada.
·
Ativação dos sistemas neuro-humorais,
principalmente a liberação do neuro-transmissor norepinefrina pelos nervos
cardíacos adrenérgicos (que eleva a frequência cardíaca e aumenta a
contratilidade miocárdica e a resistência vascular), a ativação do sistema
renina-angiotensina-aldosterona, e a liberação do peptídeo natriurético atrial.
Esses
mecanismos adaptativos podem ser adequados para manter o desempenho global da
bomba cardíaca em níveis relativamente normais, porém a capacidade de tais
mecanismos de manter o desempenho cardíaco pode, com o tempo, ser excedida.
Além disso, alterações patológicas, tais como a apoptose, as alterações
cito-esqueléticas e a síntese e o remodelamento da matriz extra-celular
(particularmente o colágeno), também podem ocorrer, causando distúrbios
estruturais e funcionais.
Quando a
IC se inicia por diminuição da força do miocárdio (músculo cardíaco), o processo segue com
alterações no próprio músculo e no organismo como um todo.
·
A alteração na estrutura e na forma do coração se
chama remodelação
ventricular. Este processo envolve aumento do estresse oxidativo, inflamação local e morte celular programada (apoptose).
·
As alterações sistêmicas (fora do coração) decorrem
de diminuição da capacidade de perfusão tecidual, ou
seja, de levar e trazer os elementos necessários aos funcionamento das células.
·
Existem vários sistemas envolvidos nestas alterações,
como:
·
Substâncias inflamatórias, como as citocinas Interleucina-6, Interleucina-1 e Fator de necrose tumoral alfa.
O número
de sistemas envolvidos é muito grande e apenas parcialmente conhecido. A interação
entre estes múltiplos sistemas leva a progressiva diminuição da capacidade do
coração funcionar como efetiva bomba propulsora sangue.
Capítulo
IV – Quadro Clínico
As manifestações clínicas
da Insuficiência Cardíaca Congestiva dependem da condição à qual
o coração esteja submetido e de qual dos ventrículos esteja mais
envolvido, se o direito ou o esquerdo. O ventrículo esquerdo costuma falhar
antes do direito, mas pode acontecer que os dois estejam insuficientes ao mesmo
tempo.
A insuficiência do ventrículo esquerdo se manifesta com sintomas do
baixo débito de sangue para o corpo. O principal é a fraqueza e o cansaço aos
esforços. Nas fases avançadas da insuficiência cardíaca, o paciente pode se
cansar com tarefas simples como tomar banho e pentear o cabelo, outro sintoma
típico é a falta de ar ao deitar.
A incapacidade de bombear o sangue para os tecidos causa um acúmulo do
mesmo nos pulmões. É como se fosse um congestionamento. O sangue que sai dos
pulmões não consegue chegar eficientemente ao coração porque esse não consegue
bombear o sangue que já se encontra dentro dele. Essa lentidão no fluxo
pulmonar causa extravasamento chamado de congestão pulmonar. Em casos graves
desenvolve-se o edema pulmonar. O edema do pulmão é uma urgência médica, onde o
paciente literalmente se afoga fora d’água, podendo morrer se não receber
tratamento a tempo.
Quando deitamos, o sangue que está nas pernas não sofre mais a
resistência da gravidade e chega mais facilmente ao coração e pulmão. Se temos
um coração esquerdo insuficiente e aumentamos a quantidade de sangue que chega
ao pulmão, favorecemos a congestão pulmonar. Por isso, muitos doentes com
insuficiência cardíaca não toleram ficar muito tempo deitado. Alguns precisam
dormir com mais de um travesseiro para manter sempre o tronco mais alto que o
resto do corpo. Chamamos esta fase de insuficiência cardíaca congestiva.
Quando o coração esquerdo começa a não conseguir bombear o sangue
eficientemente para os órgãos, os rins interpretam isso como uma queda no
volume de sangue do corpo e começam a reter água e sal para tentar encher as
artérias. O resultado final é um excesso de água no organismo que se traduz com
o aparecimento de edemas (inchaços), principalmente nas pernas. O baixo débito
de sangue para os órgãos pode levar insuficiência renal e hepática (fígado).
Se houver uma insuficiência do coração direito associado, esses edemas
são ainda maiores, pois além do excesso de água, o ventrículo direito não
consegue fazer com que o sangue das pernas chegue aos pulmões. Ocorre então um
grande represamento de sangue nos membros inferiores e grandes inchaços.
Dependendo do grau de disfunção cardíaca, pode haver edemas até a barriga,
chamado de ascite. A imagem típica da insuficiência cardíaca grave é a do
doente com inchaços nas pernas, cansado mesmo em repouso, com tosse e
expectoração esbranquiçada (congestão pulmonar) e intolerância ao decúbito (não
consegue deitar).
Corações dilatados também apresentam distúrbios na condução elétrica e
são mais susceptíveis a arritmias. Uma das consequências pode ser a morte
súbita por fibrilação ventricular (arritmia maligna).
Capítulo v: Diagnóstico
Para
excluir ou confirmar um diagnóstico de ICC (Insuficiência Cardíaca Congênita) é
necessário que haja uma anamnese completa e minuciosa, atentando-se para o
histórico familiar. Um exame físico é imprescindível, pois irão visualizar
determinados sinais que indicam a patologia, como: edema dos membros inferiores
e de sacro, suor excessivo, cianose dos lábios, estiramento de veias jugulares
dentre outros [...], a ausculta do pulmão e do coração também é necessária,
pois, é dele que o médico observará se há presença de edema e sons patológicos
no pulmão e no coração.
A Radiografia
do tórax e eletrocardiograma são recursos disponíveis para o diagnóstico. O RX
proporciona uma visão da trama vascular pulmonar se estiver aumentada, e se há
um edema intersticial ou se houve um derrame pleural. O eletrocardiograma (ECG)
é um instrumento importante para o médico, o que permite avaliar a função
cardíaca. Essa avaliação determina se há um ritmo cardíaco anormal e se as
paredes dos ventrículos estão mais espessas.
O
Ecocardiograma é o exame de maior importância para o diagnóstico do ICC, nesse
exame é utilizado ondas sonoras para gerar uma imagem do coração, essas imagens
dar evidência sobre
a causa e o tipo de disfunção cardíaca, como por exemplo: a alteração de
relaxamento, diminuição de força ou ambos, a espessura da parede do coração, a
contração cardíaca e o funcionamento das válvulas.
Além
de todos esses exames e mais o acompanhamento diariamente da pressão arterial,
que é de suma importância, fornecerá ao médico cardiologista base para a
confirmação ou exclusão de um diagnóstico de ICC (Insuficiência Cardíaca
Congestiva).
Capítulo VI: Tratamento
Dieta - Todos os
pacientes com IC necessitam de aconselhamento dietético.
·
Ingestão de sal - A restrição depende do grau da
ICC, aos casos mais graves recomenda a restrição.
·
Ingestão de líquidos - A
ingestão de líquidos é liberada de acordo com as necessidades do paciente.
Porém, em casos de IC grave, aconselha-se a restrição.
·
Ingestão de álcool - O álcool
deprime a contratilidade miocárdica e pode precipitar arritmias.
Aspectos psicossociais
Como referido anteriormente, o diagnóstico de IC
provoca, na maioria das vezes, profundas mudanças no estilo de vida do
paciente. Os hábitos alimentares e as atividades diárias requerem modificações
que podem ser conflitantes com os seus desejos, tradições e cultura. Daí a
necessidade de uma orientação adequada, na qual se incluam aspectos educativos
sobre a doença. A orientação deve começar logo após o diagnóstico e ser
reforçada em todas as consultas.
Vacinação
Recomenda-se o tratamento profilático com vacina
contra a gripe (anual) e pneumonia (a cada três anos) nos pacientes com IC
avançada.
Tratamento Não Farmacológico
No
tratamento não farmacológico é importantíssimo identificar a causa do ICC,
depois medidas terapêuticas devem ser usadas com tentativa de minimizar os
sintomas e melhorar a qualidade de vida, a orientação sobre a ingestão de sal,
líquidos, atividades físicas, devem ser de acordo ao grau da ICC, não
esquecendo da vacina contra gripe e pneumonia em casos de ICC avançada.
Tratamento Farmacológico
No
tratamento farmacológico o uso de inibidores da enzima de conversão da
angiotensina é o grupo de fármaco de maior importância, além desses é
recomendável o uso de digitálicos, diuréticos, antagonistas da aldosterona,
bloqueadores beta adrenérgicos, vasodilatares, antagonistas dos receptores de
angiotensina ll, antagonistas dos canais de cálcio, antiarrítmicos e anticoagulantes.
Tratamento Cirúrgico
No
tratamento cirúrgico e suporte circulatório mecânico, são essenciais. Os
suportes como o balão intra-aórtico, bomba de fluxo continuo, ventrículo
artificial e coração artificial.
Existem
também os tratamentos cirúrgicos, nos casos de ICC terminal como,
revascularização miocárdica em casos de ICC de origem isquêmica e cirurgia para
insuficiência mitral. Lembrando que existe a estimulação cardíaca artificial
que é o uso do marca passo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode
aparecer de modo agudo, mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes
durante anos, mesmo sendo uma doença conhecida encontramos dificuldade em
coletar dados atuais sobre a evolução e número de mortes por ano, a estatística
da doença não é muito divulgada, ela é responsável por uma grande taxa de
mortalidade e morbidade de pacientes portadores, alguns estudos revelam que
depois de diagnosticada a maioria dos pacientes com casos irreversíveis que
estão em tratamento tem em média de 8 a 10 anos de sobrevida. A descoberta
precoce, adequação da dieta, a mudança na qualidade de vida, ajuda a retardar
os efeitos da doença, porém para muitos essa mudança brusca de hábitos gera
outros problemas como a depressão, levando o paciente a ter uma qualidade de
vida ainda mais diminuída. O tratamento também exige uma equipe
multiprofissional para acompanhar a evolução psicológica do paciente.
REFERÊNCIAS:
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> Acesso em 05/10/13;
Dr.PedroPinheiro-http//www.mdsaúde.com/2009/02/insuficiencia-cardíaca.html)
Postado por: Albertina Deodato de Brito em 21 de fevereiro de 2010, às 20:12hs.
> Acesso em 03/10/13;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_card%C3%ADaca
> Acesso em 06/10/13;
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Acesso em 05/10/13;
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