Olhar Biomédico

menu

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

DOENÇA ASSOCIADA À PRESENÇA DE ESPERMATOZÓIDE NA ANÁLISE SEDIMENSTOCOPICA DA URINA

INTRODUÇÃO

O sumário de urina é composto de três partes específicas, análise física, química e sedimentoscópica sendo esse último analisado a presença ou ausência de hemácias, leucócitos, bactérias, células epiteliais, cristais, cilindros, muco, levedura, podendo ainda está presente no sedimento espermatozóides a qual não deve ser relatada sua presença em pacientes do sexo feminino uma vez que o mesmo é de caráter antiético. A presença de espermatozóide no sedimento urinário em pacientes do sexo masculino raramente são laudadas variando de acordo com o procedimento operacional padrão de cada laboratório, mas é notável e de suma importância sua descrição no sumário de urina uma vez que o mesmo é um indicador de uma disfunção ejaculatória. 
 
1. Disfunção Ejaculatória
O desequilíbrio na quantidade de sêmen ejaculado assim como desconfortos no momento da ejaculação é caracterizado como uma disfunção ejaculatória, podendo essa ser prematura, retardada, retrógrada ou anejaculação, atingindo homens geralmente jovens, podendo ser causas de infertilidade.
As disfunções ejaculatórias podem se apresentar por distúrbios psicológicos, desencadeados por aspectos psíquicos a qual interferem diretamente com o controle cerebral da ejaculação. A presença de espermatozóides na urina é a forma de diagnosticar a ejaculação retrógrada sendo essa caracterizada como já citado acima uma disfunção ejaculatória

2. Ejaculação Retrógada

2.1 Etiologia
A ejaculação retrógrada caracteriza-se pela ausência total ou parcial de emissão do ejaculado, devido ao insuficiente encerramento do esfíncter uretral interno. Assim, o esperma passa da uretra posterior para o interior da bexiga, permanecendo a sensação de orgasmo. A etiologia é frequentemente de origem psicológica, neurológica ou devido à acção medicamentosa.

2.2 Fisiopatologia
A principal conseqüência da ejaculação retrógrada é a infertilidade masculina. Desconforto físico e psicológico durante as relações sexuais são outras queixas observadas.

2.3 Tratamento
O tratamento mais utilizado é o uso de drogas que fecham o colo vesical como a amitriptilina, a imipramina, a efedrina, entre outras.A estimulação vibratória peniana e a eletroejaculação são técnicas especiais utilizadas principalmente em pacientes neurológicos.
Na infertilidade, pode-se recuperar os espermatozóides, recolhendo-os da urina após o orgasmo e de imediato fazer inseminação artificial. Para facilitar as relações na falta de ejaculação, o paciente poderá usar lubrificantes especiais.

2.4 Sinais Clínicos
O paciente nota uma nítida redução no volume do esperma ou mesmo ausência deste no momento do orgasmo.

3. Anexo










Nenhum comentário:

Postar um comentário